Alexandre Finardi acelera AJR #80 na terceira etapa do Gaúcho de Endurance em Tarumã
O Autódromo Internacional de Tarumã, em Viamão (RS), será palco no próximo sábado (16) da terceira etapa do Campeonato Gaúcho de Endurance. Com largada prevista para as 14 horas, a prova de duas horas promete fortes emoções, e um dos destaques confirmados no grid é o catarinense Alexandre Finardi, que estará a bordo do protótipo AJR #80, equipado com motor V8 LS3 6.9, da Power Racing Team.








Finardi traz uma trajetória marcada por décadas no automobilismo. Seu início foi no kart, ainda nos anos 1980, passando pelas corridas de velocidade na terra e no asfalto em Santa Catarina e Paraná. A estreia nas competições de longa duração aconteceu em 2003, nas 500 Milhas de Londrina, prova que marcou o início de uma relação duradoura com o endurance. Desde então, colecionou títulos e experiências, como o Campeonato Brasileiro de 2010 com um protótipo Spyder.
No Rio Grande do Sul, o piloto mantém uma relação de respeito e amizade com equipes e competidores locais. “Somos muito bem recebidos sempre que vamos correr no RS. As provas de duas horas são ótimas e têm um clima mais familiar”, destaca.
Mesmo em um ano em que as atividades empresariais têm exigido mais atenção, Finardi segue planejando desafios importantes para o futuro, como as 1000 Milhas de Interlagos 2026 e as 24 Horas de Guaporé em 2027, além das disputas no Brasileiro e Gaúcho de Endurance, dependendo das parcerias que conseguir firmar para a próxima temporada.
Confira a seguir um bate-papo com o piloto Alexandre Finardi
Curva do S - Como iniciou no automobilismo?
Alexandre Finardi - No kart, por um breve período, lá nos anos 1980. Nos anos 1990, migrei para as corridas de velocidade na terra em Santa Catarina (SC), na categoria Marcas, e também para o Paranaense de asfalto. Em 2003, adquiri um Aldee para participar da minha primeira prova de Endurance, as 500 Milhas de Londrina. Dali pra frente evoluímos os protótipos, correndo nas 500 Milhas até 2007. Em 2004, passamos para um Spyder.
Curva do S - Como chegou ao Endurance? Prefere provas de longa duração?
A. F - Corríamos simultaneamente o Catarinense e algumas corridas de Endurance, como as 500 Milhas de Londrina e as 2 Horas de Curitiba. Aos poucos, migramos definitivamente para o Brasileiro de Endurance em 2008, com o Spyder, onde fomos campeões em 2010. Em 2011, adquirimos um MRX com motor 4 cilindros, finalizado no fim de 2012, pois houve atraso na entrega da transmissão. Prefiro provas de longa duração — é uma emoção estendida, que exige trabalho conjunto de toda a equipe e dos pilotos, isso me motivou a ter equipe própria até hoje.
Curva do S – Qual sua opiinião sobre o Gaúcho de Endurance?
A. F - Somos muito bem recebidos no RS. As provas de duas horas são ótimas, o equipamento não sofre tanto desgaste e há um clima mais familiar entre as equipes, um torcendo pelo outro, obviamente focando na própria colocação. (risos)
Curva do S - Como é para o piloto acelerar em pistas variadas no RS?
A. F - Sempre é um desafio correr contra pilotos gaúchos tão experientes e competentes. Gosto muito de Santa Cruz, Guaporé e Tarumã.
Curva do S - Quais os desafios e prazeres de guiar um carro do potencial do AJR?
A. F - Pilotar um AJR é muito empolgante, um prazer que só quem já pilotou sabe. É um dos carros mais rápidos do Brasil, que exige preparo físico, mental e muita técnica.
Curva do S - O que esperar da equipe para este ano e os próximos?
A. F - Estamos em um ano atípico, focando mais na área empresarial. Queremos fazer todas as últimas provas do Gaúcho e talvez alguma do Brasileiro. Para 2026, pensamos nas 1000 Milhas de Interlagos e nas 24 Horas de Guaporé em 2027, além de seguir no Brasileiro e Gaúcho de Endurance, dependendo das parcerias que o time buscar para a próxima temporada.
Texto: Redação Curva do S | Fotos: William Inácio e Bruna Monteiro/Gaúcho de Endurance
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